Encontros da Confraria

Encontros nas terceiras terças feiras do mês, na Do Arco da Velha Livraria e Café, das 19h às 20h30min..

domingo, 18 de dezembro de 2011

Um Conto de Natal

    Na noite de 13 de dezembro de 2011, aprendemos um pouco sobre o "Espírito de Natal" através da obra de Charles Dickens "Um conto de Natal" (1843).
    A coordenação do nosso 30º encontro ficou a cargo da confrade Tatiane Becker.

    Não postaremos o convite desse mês pois ocorreu um imprevisto com nossa colaboradora Karen.


    Um Feliz Natal a todos que nos apoiaram durante essa jornada, e a todos os confrades que de alguma maneira nos acompanharam.


    Abaixo um comentário sobre a obra pelo confrade Dangelo:

   
Comentários sobre Um conto de Natal, de Charles Dickens[1]:
Quem sou, de onde venho, para onde vou?

Dangelo Müller*

            Quando pensamos em Charles Dickens, acabamos por vincular ao nome do autor os elementos do romance social que o consagrou. E, de fato, Dickens é mais conhecido por suas obras “de fôlego”, seus romances e novelas, que abordam as mazelas de uma Londres do século XIX, pulsante sob os signos do capitalismo, das rígidas relações sociais e da exploração do ser humano por um regime cruel.
            Além desse aspecto social, podemos dizer que há uma “roda da fortuna” nas obras de Dickens, as heranças oscilam, as riquezas surgem, e também desaparecem, a sorte sorri, e também se esconde. A deusa da fortuna desfila com sua carruagem, mas não hesita em esmagar todos com suas rodas e demonstra o quão ilusório é nossa relação com os pretensos bens que possuímos – ou acreditamos possuir.
            Assim, A Christmas Carol, de 1843, é uma obra emblemática. Mostrando a habilidade de Dickens enquanto contista, além de um enredo cativante, o Conto de Natal, como ficou conhecido nas versões em língua portuguesa, aborda, de forma concisa, um problema essencial: a relação do homem com a sociedade e, também, consigo mesmo.
            O conto se passa numa Londres oitocentista marcada pela desigualdade social, na qual ricos e pobres travam relações que beiram o escravismo. Ebenezer Scrooge é um homem desse tempo, que tange seus caminhos pela via da impessoalidade, da economia e lucros máximos, das custas e gastos mínimos. Scrooge, agindo de tal modo, tornou-se um homem velho e rico, porém solitário, um oposto ao seu empregado, o simpático Bob Cratchit – homem pobre, explorado por Scrooge, porém com uma vasta e alegre família. O meio termo, nem tão rico, ou tão pobre, está no sobrinho de Ebenezer, Fred, um rapaz alegre que ama o tio, apesar de seus defeitos.
            Um elemento intrínseco ao enredo da obra parece ser o número 3: são três os espíritos natalinos que visitam Scrooge, são três os tempos do conto, e, podemos perceber a sutileza, nas entrelinhas, de três perguntas essenciais que “filtram” o avarento. A primeira pergunta parece acontecer – subentendida – pouco depois do fantasma de Jacob Marley apreentar-se ao trêmulo Scrooge: o falecido sócio de Ebenezer surge coberto de correntes e soltando pavoros gritos e gemidos, denunciadores de sua condição de apenado espiritual. Marley, arrependido da vida sovina, mesquinha e altiva que levou, tenta persuadir Scrooge a mudar seus próprios caminhos, se tornar um homem solidário e filantropo. Para lograr o almejado resultado, Marley anuncia a Scrooge a visita dos três espíritos natalinos e o previne para prestar atenção em seus ensinamentos. A margem está posta: a direção de Scrooge o levará ao tormento, assim como Marley, a não ser que ele mude seu modo de vida. Eis a virada de sorte de Scrooge: a oportunidade de mudar.

            Partindo dessa margem – o aviso de Marley – surge a primeira das três perguntas essenciais que comentamos acima: de onde venho? A resposta passa pela visita do primeiro espírito, o fantasma dos natais passados. A viagem espectral leva Scrooge de volta ao tempo da infância e da juventude, quando o natal ainda lhe era uma data feliz. O velho percebe como a vida o modificou, como seu coração recrudesceu e ele se fechou aos outros.
            A segunda pergunta em nossa leitura pode ser aquela que visa o tempo presente: quem sou? e cuja resposta está vinculada ao espírito do natal presente. O alegre gigante conduz Ebenezer por um passeio aos mais distantes pontos, ilhas, faróis, navios e mesmo cidades, que estão comemorando o natal. Scrooge nota como a alegria parece ser um efeito contagiante da união das pessoas e começa a questionar a si mesmo por não fazer parte daqueles graciosos festejos. Sua participação na comemoração do sobrinho é magnífica: mesmo sob uma forma etérea, Scrooge sente a corrente eufórica dos jovens, de suas brincadeiras, canções e danças perpassarem-lhe a alma.
            A terceira, e última, pergunta versa sobre os tempos futuros, sobre as hipóteses. O espírito do natal futuro, sombrio, oculto num manto escuro e mudo  aproxima-se de Scrooge. A nostalgia do passado e a alegre euforia do presente são substituídas pela angústia, pelo medo e a tristeza de perceber o mundo cinza e vazio após sua morte. Ebenezer Scrooge, o rico proprietário, dono da firma, pessoa respeitável e cidadão londrino modelar havia se transformado numa reles sombra, fadada ao esquecimento. Nesse momento ocorre umas das mais chocantes cenas da obra. Scrooge, ainda tentando aceitar o próprio óbito, busca alguém que sinta algo em relação a sua morte. Porém, tudo que Scrooge e o espírito do natal futuro veem é o sentimento de alívio que a ausência de Ebenezer gerou aos seus devedores e funcionários. Chocado e perplexo, o homem rico volta ao seu quarto após a visão fantasmagórica de seu futuro. A partir da manhã seguinte, ele se torna um novo homem, reconcilia-se com seus amigos e parentes, presenteia seu funcionário e a família deste, cantarola músicas natalinas etc, ou seja, Ebenezer Scrooge renasce.

            E talvez este seja o grande tema de Um conto de natal, o renascimento do homem, de seus sentimentos, de sua visão humanitária. Scrooge renasce e descobre que seus bens, seu dinheiro e posses são apenas acessórios e que o principal é o sentimento que aproxima os diferentes nas mais adversas situaçãoes. Desse modo, Charles Dickens constrói uma história cujo cerne está vinculado a um trecho do evangelho de Lucas, capítulo 16, versículo 19 a 31, ou seja, a parábola do rico e Lázaro.
            Assim como no texto bíblico, a vida e a morte formam elos e estes só podem ser modificados pela ação efetiva dos seres: Ebenezer Scrooge começa o conto de Dickens como o Rico do texto bíblico: ensimesmado e distante dos demais, porém, aos poucos, ele se torna mais e mais próximo a Lázaro, que mesmo pobre, possuia a riqueza insofismável de um coração afortunado. Enquanto o personagem rico está fadado ao sofrimentos no Hades, ou Sheol, Scrooge alcança a salvação por meio de uma nova jornada de redenção voltada à caridade e bem-aventurança. Desse modo, a premissa de Um conto de Natal continua válida em nossos dias, uma vez que vivemos em um tempo em que o materialismo e o consumismo impõem a supremacia sobre o sentimento. Após a leitura, resta-nos o desejo de que o natal, assim como a lendária fênix, possa renascer, junto com os sentimentos fraternos e caridosos, em nossos corações, fazendo ecoar a christmas carol de Dickens.



[1]   DICKENS, Charles. Um conto de natal. L&PM:Porto Alegre, 2008. Obra mediada por Tatiane Becker, no dia 13/12/2011, na confraria de literatura infanto-juvenil Reinações.
* Membro da Confraria de literatura infanto-juvenil Reinações, de Caxias do Sul-RS

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Mark Twain - 176 anos

Hoje fazem 176 de nascimento de Mark Twain



   Em 30 de novembro de 1835, a pequena cidade da Flórida, Missouri testemunhou o nascimento de seu filho mais famoso. Samuel Langhorne Clemens foi bem recebido no mundo como o sexto filho de John Marshall e Jane Clemens Lampton. Mal sabiam que seu filho Samuel  seria um dia conhecido como Mark Twain - ícone literário mais famoso da América.
   Quando Samuel tinha 12 anos, seu pai morreu de pneumonia. Com 13 anos, Samuel deixou a escola para se tornar aprendiz de tipógrafo. Depois de dois curtos anos, juntou-se ao jornal do seu irmão Orion com uma impressora e assistente editorial. Foi aqui que o jovem Samuel descobriu que gostava de escrever.
    Aos 17, deixou para trás Hannibal para o trabalhar em St. Louis. se tornando um aprendiz de piloto de rio.
    Mark Twain, vem de seus dias como piloto de rio, sendo um termo que significa que o rio tem duas braças, ou 12 metros, e que é seguro para navegar.

    Em 1861, Clemens começou a trabalhar como repórter de jornal para vários jornais em todo os Estados Unidos, começou a ganhar fama quando sua história apareceu no New York em 18 de novembro de 1865.Primeiro livro de Mark Twain, "The Innocents Abroad", foi publicado em 1869, "The Adventures of Tom Sawyer" em 1876, e "As Aventuras de Huckleberry Finn" em 1885. Ele escreveu 28 livros e inúmeros contos, cartas e esboços.
    Mark Twain faleceu em 21 abril de 1910.


    Fonte: Site oficial de Mark Twain.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Alice no País das Maravilhas por Dalí

    Como a discussão em torno da obra "Alice no País das Maravilhas" não parou somente no nosso encontro, colocarei algumas imagens da obra visualizadas pelo artista espanhol Salvador Dalí, encontradas no site da galeria "William Bennett Gallery" segue abaixo o site oficial:

 http://www.williambennettgallery.com/artists/dali/portfolios/alice.php


Agora as Imagens:

A dança da lagosta

A história da falsa tartaruga

Alice


O jogo de críquete

O depoimento de Alice

O coelho

Conselho de uma lagarta

Para baixo na toca do coelho

Porco e pimenta

Quem roubou as tortas

Uma corrida de comite 

Um chá maluco


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A Bolsa Amarela

    No dia 22 de novembro de 2011, ocorrerá o nosso 29º encontro, sendo que a obra desse mês será "A Bolsa Amarela" de Lygia Bojunga.
    A coordenação será da confrade Teresinha Tregansin.
  
    Esperamos todos na Livraria e Café do Arco da Velha, das 19h30min até as 21horas.

    Segue mais um cartaz elaborado pela nossa confrade Karen Basso.



     A Bolsa Amarela por Terezinha Tregansin

   
O livro A Bolsa Amarela é uma imersão no mundo interior de uma criança.  Esse mundo encantado das descobertas abriga, também, solidão, incertezas e ânsia de libertação. A tradução do que acontece nesse turbilhão de sentimentos é possível de ser desvendado, em parte, pela literatura.  Através de história de Raquel e sua bolsa amarela, a autora Lygia Bojunga  nos revela o universo interior da criança em sua busca pela conquista de um espaço em sua família. Sua integração  se resolve quando ela evolui de uma forma de repressão imposta, principalmente, por seus irmãos até tornar-se vitoriosa livrando-se da censura com que eles a reprimem.
         Entre os seres imaginados por Raquel, os galos Afonso e Terrível são caracterizados pelos mesmos problemas que ela enfrenta.  Eles e outros objetos são cuidadosamente escondidos na bolsa amarela. Criando um mundo mágico onde não se sente só e depreciada, Raquel caminha para  sua auto-afirmação.
 A obra , Literatura Infantil: autoritarismo e emancipação de Regina Zilmberman e Ligia Cademartori Magalhães nos apresenta a autora  como uma das mais expressivas renovadoras do gênero.
Em  Como e Por Que ler a Literatura Infantil Brasileira, Regina Zilberman revela uma aproximação entre os livros infantis de Clarice Lispector e Lygia Bojunga Nunes em respeito a dilemas interiores.
Não foi por acaso que Lygia Bojunga Nunes foi a 1ª escritora  de literatura infanto-juvenil  latino-americana a receber a premiação internacional  Hans Christian Andersen e pelo conjunto de sua obra o Astrid Lindgren Award, premio criado pelo governo da Suécia, e como foi dito, jamais  antes outorgado a um autor de literatura infantil e juvenil.
Essa gaúcha de Pelotas, também recebeu a maior  premiação brasileira em 1973, o prêmio Jabuti.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Alice no Pais das Maravilhas

Olá, Pessoal,
No último encontro da Confraria Reinações tivemos o prazer de compartilhar as maravilhas de “Alice”. As discussões em torno da leitura do livro de Lewis Carroll deixaram o sabor de “quero mais”.
Então, aí vai  mais um pouquinho de “Alice no País das Maravilhas” para vocês.
Vale a pena dar uma olhada no link que o ilustrador “Luis Camargo” enviou.
Abraços  e até o próximo encontro da Confraria, dia  22 de novembro ( dia 15, 3ª terça-feira do mês  será feriado).


Segue o link:      http://mel-meow.com/popland/


quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Alice no País das Maravilhas - 28º Encontro

    No próximo dia 18 de outubro de 2011, será realizado o nosso 28º encontro, onde será debatida a obra de Charles Lutwidge Dodgson, conhecido pelo pseudônimo de Lewis Carrol, "Alice no País das Maravilhas".
    A coordenação será de Jhessyka Chimenes.
   
    Cartaz - Convite do encontro.


    Algumas linhas sobre a obra:
    O livro conta a história de uma menina chamada Alice que cai numa toca de coelho que a transporta para um lugar fantástico povoado por criaturas peculiares e antropomórficas, revelando uma lógica do absurdo característica dos sonhos. Este está repleto de alusões satíricas dirigidas tanto aos amigos como aos inimigos de Carrol, de paródias a poemas populares infantis ingleses ensinados no século XIX e também de referências linguísticas e matemáticas frequentemente através de enigmas que contribuíram para a sua popularidade. É assim uma obra de difícil interpretação pois contém dois livros num só texto: um para crianças e outro para adultos.
Fonte: Wikipedia.

    

 Aguardamos todos na Livraria Do Arco da Velha, apartir das 19h30min até às 21horas.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Heidi no 27º Encontro

    No  dia 13 de setembro de 2011, foi realizado o nosso 27º Encontro, em que foi debatida a obra "Heidi" de Johanna Spyri.
    A coordenação foi da confrade Maristela Deves.

   Cartaz - Convite

   

    Sobre a obra:
    Heidi é uma história sobre a vida de uma menina órfã da Suíça escrita como livro em 1880 pela escritora suíça Johanna Spyri.
    Heidi tinha 5 anos quando perdeu seus pais e foi morar com sua tia. Heidi muito inquieto, mas ao mesmo tempo curioso, interroga-se como acolher por este avô desconhecido, ainda que a vida dura da montanha não lhe faz medo. Uma profunda amizade nasce entre Heidi e o velho pastor.
    
Fonte: Internet
   

sábado, 3 de setembro de 2011

O Apanhador no Campo de Centeio

    No 10º encontro da Confraria Reinações Caxias, ocorrido no dia 20 de abril de 2010, a o debate foi em torno da obra de J. D. Salinger, "O Apanhador no Campo de Centeio".
    A coordenação do encontro ficou a cargo do confrade Maquiam Silveira.


    Cartaz - Convite

    Sobre a obra:
        O livro (The Catcher in the Rye) conta, numa narrativa em primeira pessoa, alguns dias na vida do adolescente Holden Caulfield, que acaba de ser expulso da sua terceira escola bem às vésperas do natal, nos EUA do pós-guerra. Numa linguagem simultaneamente criativa e coloquial, Caulfield vai revelando, aos poucos, algo sobre o seu passado, sua família e seus conhecidos, ao mesmo tempo em que vagueia por New York pulando de uma encrenca para outra.
        Vítima de si próprio e da sensibilidade, mentiroso, covarde assumido, parece buscar uma redenção ajudando desconhecidos e cultuando sua irmã de dez anos. Mas o que realmente o incomoda é o vazio e a falsidade das pessoas, por mais promissoras que pareçam sempre acabarão por se revelar mais uma decepção.

Fonte: Artigos Internet

sábado, 20 de agosto de 2011

A obra infantil de Clarice Lispector

    Na noite de 16 de março de 2010, ocorreu  o nosso tradicional encontro, onde a obra debatida foi a produção literária infanto-juvenil de Clarice Lispector.
    Foram comentados os quatro livros escritos pela autora, "Quase de verdade, A vida íntima de Laura, O mistério do coelho pensante e A mulher que matou os peixes".
    A coordenação do encontro foi da confrade Rejane Rech.

Cartaz - Convite do encontro


 Clarice por Clarice:
     "Quando comecei a escrever, que desejava eu atingir? Queria escrever alguma coisa que fosse tranqüila e sem modas, alguma coisa como a lembrança de um alto monumento que parece mais alto porque é lembrança. Mas queria, de passagem, ter realmente tocado no monumento. Sinceramente não sei o que simbolizava para mim a palavra monumento. E terminei escrevendo coisas inteiramente diferentes."
 
     Fonte: Site Claricelispector.com.br

terça-feira, 9 de agosto de 2011

A Fantástica Fábrica de Chocolate

    No nosso 26º encontro da Confraria Reinações Caxias,  realizado no dia 16 de agosto de 2011, foi discutida a obra de Roald Dahl (1916 - 1990) "A Fantástica Fábrica de Chocolate".
    A coordenação do encontro foi de Ana Denise Silva da Rosa.

   Cartaz - Convite do encontro.

   
    Sobre a obra e o autor:
   
   
    Roald Dahl (1916 - 1990), foi um escritor britânico nascido no País de Gales. Atingiu notoriedade na década de 1940 com obras tanto para adultos quanto para crianças, tornando-se um dos escritores mais vendidos no mundo. É conhecido principalmente por seus livros infantis, entre os quais figuram "A Fantástica Fábrica de Chocolates, Matílda, James e o Pessego Gigante".
    Ninguém sabia o que acontecia dentro daquela fábrica de chocolate. Havia gente trabalhando nela, claro, mas ninguém entrava e ninguém saía. Só saíam os doces e os chocolates, bem embrulhadinhos, prontos para serem vendidos. Um dia, os portões da fábrica se abriram para os cinco felizardos ganhadores do Cupom Dourado - e o mistério se desvendou. O leitor é convidado a conhecer o rio de chocolate, a grama de açúcar mentolado, os caramelos de cabelo e mil outras delícias - tudo isso na companhia do incrível Sr. Wonka, o dono da Fantástica Fábrica de Chocolate.

   
Fonte: Site Oficial Roald Dahl

quinta-feira, 28 de julho de 2011

2º Aniversário da Confraria

    Na noite do Dia 19 de julho de 2011, foi realizada a festa em comemoração aos 2 anos de encontros da Reinações Caxias, estiveram conosco além de nossos confrades habituais, os familiares e autores  que iniciaram a obra literária infanto juvenil em Caxias do Sul.

    Conforme palavras da idealizadora da Confraria Helô Bacichette:
    "Em nome de todos os Confrades da Reinações Caxias agradecemos a presença, apoio e carinho de todos nesses dois anos de encontros.
      Temos muito para comemorar. Durante esses dois anos compartilhamos a leitura de vários clássicos da Literatura Infantil e Juvenil.
      Nesse dia  19 de julho saboreamos uma pitadinha da poesia de Cecília Meireles. Uma pitadinha de lirismo e musicalidade de versos que encantaram e continuam encantando crianças e adultos.
      O sabor da sua poesia é tão intenso que abriu  nosso apetite para compartilharmos histórias & histórias. Capítulos interessantíssimos sobre o processo criativo de autores de LIJ da cidade de Caxias, como: Eva e Marcondes Tavares; José Clemente Pozenato; Claudioli de F. Trindade da Silva; Kalunga; Maria Adami Tcacenco e Nely Veronese Mascia."
 
   Algumas fotos da noite da confraternização:
 



 Fotos: Adriana Sirena
  
    Agradecemos a todos que participaram.
    Muito obrigado, também, aos nossos apoiadores: Blog Palavra Escrita, Biblioteca Pública Municipal Dr. Demetrio Niederauer, Do  Arco da Velha Livraria Café e Editora Belas Letras

A volta ao mundo em oitenta dias

    No dia 23 de fevereiro de 2010 ocorreu o 8º encontro da Confraria, onde foi debatida a célebre obra de Júlio Verne, "A volta ao mundo em oitenta dias".
    A coordenação ficou a cargo da confrade Elaine Cavion.

    O cartaz - convite do nosso encontro.


Sobre o autor e o livro:

    Júlio Verne, é considerado por críticos literários como o precursor do gênero de ficção científica, tendo feito predições em seus livros sobre o aparecimento de novos avanços científicos, como o submarino, máquinas voadoras e da viagem à Lua.
    "Le tour du monde en quatre-vingts jours (1872)", título em francês de A volta ao mundo em oitenta dias, conta a história de Phileas Fogg, um legítimo inglês, que possuia uma vida regrada e solitária, mas com muito dinheiro e, devido a uma aposta com seus amigos de clube , resolve dar a volta ao mundo em 80 dias, acompanhado apenas de seu fiel mordomo. Nessa viagem, viverá diversas aventuras e conhecerá vários lugares do mundo.
    Uma obra que alia a graciosidade e o humor, o verdadeiro espírito da aventura, do "suspense", de um brilhantismo de escrita que raras vezes foi igualada.

Fontes: Blog JVernept; Artigos Internet

quarta-feira, 20 de julho de 2011

O Fazedor de Velhos

    No dia 19 de janeiro de 2010, ocorreu o 7º encontro da Confraria Reinações Caxias, com o debate da obra "O Fazedor de Velhos" do autor Rodrigo Lacerda.
    O confrade Rogério Becker ficou a cargo da coordenação do evento.


    Confira o Cartaz - Convite de nosso encontro.

    Algumas linhas sobre a Obra e o Autor:
   
    O Fazedor de Velhos nos conta, de maneira terna, bela e generosa, como Pedro resolve esse murundu existencial que é saber o que fazer com a vida.
    O autor narra a passagem de Pedro para a vida adulta. O adolescente descobre que a vida pode não ser tão doce quanto a primeira paixão, e encontra na literatura um caminho para buscar suas respostas.
    Neste romance, Rodrigo traça o retrato de um artista quando jovem. O personagem Pedro tem dúvidas sobre seus caminhos, o que o leva a pensar em desistir da faculdade de história. Eis que conhece Nabuco, um professor que o auxilia na difícil tarefa de se colocar no mundo. E por meio dos livros conhecerá a si mesmo. Sobretudo quando aparece Mayumi, por quem sentirá uma nova forma de amor.
    A prosa de Rodrigo Lacerda, ora bem-humorada ora emotiva, dialoga com leitores de todas as idades.

    Obra ganhadora do 51º Prêmio Jabuti, categoria juvenil.


Fontes: Editora CosacNaify,
           Site oficial de Rodrigo Lacerda 

 

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Cartaz - Convite do 2º Aniversário da Confraria

   
   
    Esperamos todos lá.
    Na Livraria e Café Do Arco da Velha.

sábado, 9 de julho de 2011

O Hobbit

    O livro debatido no nosso 6º encontro ocorrido no dia 8 de dezembro de 2009, foi "O Hobbit" de John Ronald Reuel Tolkien.
    A coordenação ficou a cargo do confrade Rogério Becker.

    Segue o cartaz - convite do encontro.


    E também conseguimos uma foto dos confrades que participaram no dia.


    Um pouco sobre a obra:

    "O Hobbit ou Lá e de Volta Outra Vez" narra a aventura de Bilbo Bolseiro, um hobbit que leva uma vida calma, confortável e sem ambições. Mas sua vida pacata muda quando Gandalf, o mago, e uma companhia de anões o "convidam" para uma expedição. Eles têm um plano para recuperar seu tesouro que fora roubado por Smaug, o dragão. Bilbo reluta muito em participar da aventura, mas acaba surpreendendo até a si mesmo com sua esperteza e sua habilidade como "ladrão".
     Escrito para seus filhos, "O Hobbit" conquistou sucesso imediato quando foi publicado em 1937. Tolkien introduziu ou mencionou personagens e lugares que serão importantes em seu universo, juntamente a elementos de lendas germânicas. Quando os editores pediram uma sequência para "O Hobbit",  Tolkien inicia um trabalho que se desenvolve até se tornar em "O Senhor dos Anéis".
    Vendeu milhões de cópias em todo o mundo e estabeleceu-se como um dos livros mais influentes de nossa geração.

    Fonte: Artigos da Internet

domingo, 26 de junho de 2011

O Jardim Secreto

    Na fria noite de 21 de junho de 2011, na Livraria e Café Do Arco da Velha, ocorreu o nosso 24º encontro.
    O livro debatido foi "O Jardim Secreto" de Frances Hodgson Burnett.
    A coordenação foi da confrade Elaine Cavion.

    Algumas linhas sobre o livro.

    O Jardim Secreto narra a história de Mary Lennox, uma menina que morava na Índia, recebendo tudo o que queria de seus criados, por causa da cólera fica órfã e é obrigada a ir morar na Inglaterra com seu único parente vivo, Archibald Craven, seu tio. Um homem misterioso que possui atitudes semelhantes a de seus pais. Ele quase nunca está em casa, mas preocupa-se em garatir-lhe tudo que ela precisa. Em sua educação colabora também a criada Martha.
    Praticamente sozinha, numa mansão, Mary põe-se a explorar o ambiente, e como criança curiosa que é, acaba por descobrir uma série de segredos sobre a família e a casa. Um dia ela encontra o Jardim Secreto, que estava fechado havia dez anos.
    Mary era uma menina mal criada, e mal humorada até que descobre que um simples sorriso pode nos fazer feliz. A partir daí, ela começa a mudar e aos poucos se torna uma menina mais curiosa e interessada, mostrando que pequenas atitudes, pensamento positivo e praticidade pode-se alcançar aquilo que se quer.
    O Jardim Secreto é um livro romântico pela sua exaltação da natureza. Muito antes de se discutir questões ecológicas, Burnett já apresentava uma obra em que a natureza era importante e que devia ser tratada com carinho e respeito.
  
     Fonte: artigos da internet

2º Aniversário da Confraria Reinações Caxias

  Agora é oficial
  
   2º aniversário da Confraria Reinações Caxias 
  
   Local:  Livraria Do Arco da Velha
   
   Data: 19 de julho, terça-feira
   Horário: das 19h30min às 21 horas
   1ª Parte:
    Discussão em torno da leitura do livro "OU ISTO, OU AQUILO", de Cecília Meireles
Coordenação: Helô Bacichette
                                
   2ª Parte:
   A história da Literatura Infantil e Juvenil em Caxias do Sul                      
    
Claudioli de Freitas Trindade da Silva - O sonho do morcego-rei                  
Eva e Marcondes Tavares - Viagem ao planeta criança

José Clemente Pozenato - O jacaré da lagoa

Kalunga - Trem de Carretel
Maria Adami Tcacenco - Contos e Encantos
Nelly Veronese Mascia - Os peraltas


Coordenadores: Marli T. de Lima, Líria Becker, Marta Pulita,
                                Rogério Becker e Teresinha Tregansin.
   


    Data: 23 de julho, sábado
    Horário: das 10h às 12 horas
1º Seminário de Literatura Infantil e Juvenil da Confraria Reinações Caxias
Participação Especial: alunos da disciplina Literatura e Leitura na Escola, curso de Letras da UCS. 
Coordenação: Ana Denise Silva da Rosa


Abaixo imagens cedidas de alguns livros dos autores Caxienses.



Esperamos todos lá.

APOIO:
Do Arco da Velha Livraria Café       
Blog Palavra Escrita    
Biblioteca Pública Municipal Dr. Demetrio Niederauer      
Editora Belas Letras

domingo, 19 de junho de 2011

Os meninos da rua Paulo

    Continuando com as postagens dos encontros anteriores, no dia 17 de novembro de 2009 ocorreu o 5º encontro da Reinações Caxias.
    A obra debatida no encontro foi "Os meninos da rua Paulo" do autor Ferenc Molnar
    A coordenação do encontro foi da nossa amiga e confrade Helô Bacichete.

Abaixo segue a cartaz - convite do encontro.


    Algumas linhas sobre o livro.

    Poucos livros são tão belos e tristes como "Os Meninos da Rua Paulo", do jornalista e escritor húngaro Ferenc Molnár (1878-1952), foi  escrito em 1907 e lançado no Brasil em 1952, o grande clássico infanto-juvenil, com tradução original de Paulo Rónai foi adaptado três vezes para o cinema (a melhor versão, dirigida pelo húngaro Zoltán Fábri, foi indicada para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1969).
    A explicação do fascínio exercido pela obra ao longo de quase cem anos pode ser encontrada no prefácio de Rónai: “Os Meninos da Rua Paulo é dessas leituras que nos acompanham pela vida afora, livro de aventuras que vale por um estudo de psicologia, livro de memórias em que não se percebe a presença do autor, livro de guerra que nos reconcilia com a humanidade”.

Fonte: Artigos da Internet
   

O Menino do Dedo Verde

    No nosso quarto encontro da Confraria que ocorreu no dia 20 de outubro de 2009, o livro debatido foi O Menino do Dedo Verde da autora Maurice Druon.
    A confrade Jaqueline Fiorio coordenou o encontro.

Abaixo segue o cartaz - convite do encontro.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O Jardim Secreto

    No próximo dia 21 de junho, ocorrerá a 24ª Confraria Reinações Caxias, onde será debatida a obra "O Jardim Secreto" da autora Frances Hodgson Burnet.
    A coordenação será da confrade Elaine Cavion.

    Para quem leu, e para quem ainda não leu a obra e quer conhecê-la venha participar.
    Apartir das 19:30 até as 21:00 na Livraria e Café Do Arco da Velha.
  
    Venha conferir

 

domingo, 12 de junho de 2011

Isso não é um filme americano

    Continuando com as postagens dos encontros anteriores, esse foi o convite - cartaz do nosso Terceiro Encontro ocorrido no dia 15 de setembro de 2009.
    O confrade que coordenou o encontro foi Dangelo Müller.


domingo, 5 de junho de 2011

O Jardim Secreto 100 anos

    O próximo livro que será debatido na confraria no dia 21 de junho, será O Jardim Secreto, da autora Frances Hodgson Burnett (1849-1924), que foi publicado pela primeira vez em formato de livro em 1º de agosto de 1911.

    Abaixo a capa da primeira edição

   
    Não se esqueçam, dia 21 de junho das 19:30 as 21:00, na livraria Do Arco da Velha

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O Mistério das Aranhas Verdes

    Continuando com os posts, aqui vai o cartaz - convite do nosso Segundo Encontro ocorrido no dia 18 de agosto de 2009.
    A coordenação do encontro foi de Marta Pulita.


Meu Pé de Laranja Lima

    Começarei a postar os convites - cartazes dos encontros anteriores.
    Como não houve cartaz no nosso Primeiro Encontro que ocorreu no dia 21 de julho de 2009, colocarei para deleite de vocês a capa do primeiro livro debatido " Meu Pé de Laranja Lima", do autor José Mauro de Vasconcellos.




 

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A História Sem Fim

    Foi debatida nesta terça feira, 24 a obra "A História Sem Fim" de Michael Ende, na Livraria do Arco da Velha, com a coordenação do confrade Rogerio Becker.


Convite feito pela confrade Karen Basso.


    No próximo dia 21 de junho, será debatida a obra "O Jardim Secreto", da autora Frances Hogdson Burnett.
    Até lá.