Encontros da Confraria

Encontros nas terceiras terças feiras do mês, na Do Arco da Velha Livraria e Café, das 19h às 20h30min..

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

3º Aniversário da Confraria - Fotos

    Algumas fotos dos nossos confrades que participaram da festa na noite de 17 de julho de 2012 na Livraria e Café do Arco da Velha.

                                          Nosso Simbolo -

                         Alguns dos nossos Confrades e Confreiras


                         Quem tiver mais fotos mande pro email.

Peter Pan

    No nosso 38º Encontro que ocorreu na noite de 14 de agosto, onde foi debatida a obra prima de James Barrie - "Peter e Wendy" ou mais conhecida como "Peter Pan".
    "Aquela história do menino que não queria crescer..."
    A coordenação do encontro ficou a cargo do confrade Rogério Becker que expôs as diversas facetas acerca do livro.  

O convite foi idealizado pela confreira Karen Basso.


                                

sábado, 7 de julho de 2012

3º Aniversário da Confraria Reinações Caxias e 2º Seminário de LIJ

   No dia 17 de julho de 2012 estaremos comemorando o terceiro ano de existência da Confraria Reinações Caxias.
   Graças aos esforços da nossa amiga e confreira ( feminino de confrade ) Helô Bacichette que teve a idéia de juntar um aglomerado de pessoas que gostam de literatura para discutir esse gênero literário tão fascinante aqui em Caxias do Sul, uma cidade localizada no interior Gaúcho ( Rio Grande do Sul ) e ávida por literatura.
   Parabenizamos a todos os confrades e confreiras que de alguma forma ajudaram a construir nossa história, relativamente curta sim, mas que a cada encontro, a cada frase narrada e discutida fica enraizada em nossos pensamentos.
   Agradecemos também a Livraria e café do Arco da Velha, por nos ter acolhido durante esses três anos e esperamos que dure tantos mais essa parceria.
   
  Bom, chega de rasgações de seda e vamos ao que interessa.

  No 37º encontro será discutido o livro: As Caçadas de Pedrinho, do escritor Monteiro Lobato, a coordenação do encontro será de Helô Bacichete e de Líria Becker, com a participação dos alunos do ensino médio da Escola Madre Imilda.
    Quando: Dia 17 de julho, das 19:30 até às 21:00 horas.
    Local: No Arco da Velha.

    
Convite elaborado por Karen Basso

    E para terminar, atendendo a pedidos e com a sucesso ocorrido no nosso 1º Seminário haverá também o

    2º Seminário* sobre Literatura Infanto Juvenil.
    Quando:  dia 21 de julho.
    Onde: na Livraria do Arco da Velha.
    Horário: das 10:00 até as 12:00
    Temas:
   1º - O Mito na Literatura Infanto Juvenil - Dangelo Muller. - Mestre em Literatura Infanto Juvenil
   2º - A Jornada do Herói, de Harry Potter a Percy Jackson - Rogerio Becker - Apaixonado por Literatura
   3º - Exposição dos confrades acerca dos temas tratados.

   *Obs. Apesar do nome Seminário, NÃO se trata de um encontro acadêmico, mas sim de apaixonados por literatura que exporão seus pontos de vista acerca dos temas propostos.
    Vale lembrar que para os seminários serão dados Certificados de Presença.

    Aguardamos a presença de todos lá.
    


domingo, 17 de junho de 2012

As Viagens de Gulliver

   No dia 19 de junho de 2012, será debatida a obra máxima de Jonathan Swift, "As Viagens de Gulliver".
A coordenação do encontro ficará a cargo do Confrade Rogério Becker.
Local: Na Livraria Do Arco da Velha, das 19:30 min. até as 21:00 horas.


                            Cartaz elaborado pela confrade Karen


   Até lá.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

A obra infanto juvenil de Jorge Amado

   No dia 15 de maio de 2012, será realizado o 35º encontro da Confraria Reinações Caxias, em que será debatida a obra infanto de Jorge Amado.
   A coordenação do encontro será da confrade Helena Dossin
   Local: Livraria do Arco da Velha, das 19:30 às 21horas.

Livros infanto juvenis de Jorge Amado:






Sobre a obra:


   O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, é a história de um gato que se apaixona por uma andorinha causando estranheza em todos os outros animais que habitavam um parque. A Andorinha está prometida ao Rouxinol mas, ao mesmo tempo, incentiva o amor do Gato. Acontecem juras, o Gato escreve poemas, eles passeiam juntos enquanto as outras personagens condenam o amor impossível.
  A Ratinha Branca de Pé-de-Vento é a história de Pé-de-Vento que é apaixonado pela mulata Eró. Como não é dado a galanteios explícitos, decide presentear a amada com sua ratinha branca adestrada. Depois de muito treino, o bichinho responde aos sinais de comando virando de costas e fechando os olhos, à espera de afagos na barriga. Com esse feito extraordinário, o rapaz dá como certo que conquistará o amor de Eró.








segunda-feira, 23 de abril de 2012

O Senhor das Moscas

   No nosso 34º encontro que ocorrerá no dia 24 de abril de 2012 será discutida a obra "O Senhor das Moscas" de William Golding.
   A coordenação do encontro será de Uili Bergamin.
   Como sempre será realizado na Livraria e Café do Arco da Velha, das 19:30 min até às 21:00 horas.

      Cartaz - Convite do encontro


   

domingo, 15 de abril de 2012

O Maravilhoso Mágico de Oz - palavra de confrade

   Coloco aqui para a apreciação de todos um texto escrito pelo nosso Confrade Dangelo Muller sobre a obra já discutida "O Maravilhoso Mágico de Oz".




Comentários sobre O Mágico de Oz, de L.F. Baum[1]:

Os jogos do Mágico

Dangelo Müller*



Falar algo sobre o livro “O mágico de Oz” é sempre um desafio: a satisfação de comentar uma das mais interessantes obras de ficção produzida no século XX se depara com o problema da repetição. Parece que a busca por nossa própria estrada de tijolos é o passo inicial na jornada pela terra de Oz.

            Escrito no início do século XX, a obra de Lyman Frank Baum conseguiu um feito raro aos nossos dias: tornou-se um elemento cultural, um formador de imaginações. Leitores de todas as idades visitam a fazenda de Tio Henry e Tia Em no Kansas, viajam com Dorothy pela estrada dos tijolos amarelos e voam nas asas dos terríveis macacos alados. A influência de “O mágico de Oz” transbordou os imaginários literários, se manifestando em musicais, peças teatrais, filmes, brinquedos e, não raro, em fanarts que mesclam motivos ocidentais e os mangás japoneses. Sem dúvida, “The woderful wizard of Oz” é um dos livros marcantes do século passado e superou, a muito, o rótulo infanto-juvenil.

            Um elemento interessante da obra está justamente em sua estrutura: Baum retoma alguns pontos do estilo narrativo das fábulas e dos contos de fadas de Perrault, Grim e Andersen. Existem princesas, bruxas e reis, mas existem, em paralelo, heróis que se descobrem, a jornada pela terra desconhecida, as situações de desafio e etc, ou seja, ao longo de “O mágico de Oz”, encontramos um enredo que recria o conto de fadas e, algumas vezes, o subverte.

            Narrado em terceira pessoa, por uma voz aparentemente adulta e onisciente, a obra segue a estrutura típica dos romances, privilegiando capítulos que funcionam como pontos numa “estrada” mais ampla. Em sua jornada, a pequena Dorothy, não raro, conhece cidades e florestas nas páginas que separam um capítulo de outro, e essa é uma característica de Baum, o qual consegue formular uma geografia interessante e concisa, menos detalhada que aquela posteriormente vista nas obras de J.R.R. Tolkien ou C.S. Lewis. Sob esse aspecto, a questão do espaço onde se desenvolve a trama é bem pontuada: há o Kansas, o deserto e o mundo de Oz. Percebe-se o forte contraponto nas páginas em que o autor apresenta as planícies do estado americano em tons cinza e as terras de Oz totalmente coloridas, com Munchkins e a cor azul predominando no leste, com os Winkies e a cor amarela ao oeste, e Quadlings e o vermelho no sul. Tais povos coloridos são mediados pela Cidade Esmeralda, e protegidos (ou atormentados) por bruxas, cuja cor é o branco. Em relação às cores, é interessante perceber que os sapatinhos vermelhos da Dorothy do cinema (Judy Garland), conste, nunca o foram na obra literária: a menina do Kansas usava os sapatos da falecida bruxa do leste, os quais eram prateados – uma variação do branco consagrado aos elementos mágicos presentes na narrativa.

            Além das cores, outro ponto interessante no livro é a dicotomia entre bruxas boas e bruxas más. A simples palavra “bruxa” não é capaz de definir o ser que designa, mas precisa de um complemento para fazer sentido. Dessa forma, Baum apresenta a importância das obras, dos fatos e da experiência sobre os conceitos, algumas vezes, vazios, que só ganham sentido após uma construção de significado. E esse elemento, a construção – simbolizada na jornada – parece estar no âmago de “O mágico de Oz”.

            Todo enredo da obra vincula-se à jornada de Dorothy, pois à medida que a menina percorre as longínquas terras em busca de seu lar, ela acaba por construir e significar a realidade que a rodeia. A imagem utilizada pelo autor é emblemática: Dorothy está em uma jornada que transforma o cinza em colorido, o comum em maravilhoso e o velho em novo. O trajeto da personagem é múltiplo: há a viagem horizontal da menina que percorre do leste ao oeste e, voltando vai ao sul, e a viagem vertical do ser humano que busca o conhecimento mais profundo de si mesmo e de seu papel na sociedade. Para essa segunda viagem, os companheiros de Dorothy são ainda mais importantes.

            Este inusitado quarteto, formado por uma menina, um espantalho, um homem de lata e um leão, já causa curiosidade por sua composição heterogênea. Alguns críticos vinculam essa diversidade, e a própria construção da obra de Baum, a uma alegoria política, tratando dos preceitos da política monetária do populismo. Preconizando a valorização da prata sobre o ouro, assim como a caracterização do fazendeiro americano enquanto o espantalho, do operário como o homem de lata e dos políticos em voga enquanto o leão covarde, conforme se pode observar no artigo escrito em 1964 por H. Littlefield: "The Wizard of Oz: Parable on Populism”, os personagens seriam metáforas, ou alegorias, do povo americano em seu ecletismo.

            Outros artigos apresentam “O mágico de Oz” como uma obra marcada pela influência da teosofia, misto de filosofia e religião, que contava com a simpatia de Baum. Sob esse aspecto, a figura do Mágico Charlatão é pontual e revela uma crítica mordaz à crença sustentada por manipulações e ilusões. As tantas formas do Mágico escondem a terrível verdade de que seu poder é um elemento imaginário, que necessita de uma atmosfera especial para existir. Ora, como explicar que um ventríloquo circense – a real ocupação do mágico – possa ter ordenado a construção da maravilhosa Cidade Esmeralda, se não por meio de “poderes especiais e secretos”? Sua sagacidade e dissimulação são, na verdade, seus únicos dotes “mágicos”.

            Deixando a crítica que se embasa na vida de Baum um pouco de lado, e seguindo os preceitos que instituem o texto como objeto privilegiado de análise e capaz de diálogo com o leitor, percebe-se a riqueza dos símbolos e imagens presentes na obra. Há um jogo antitético no quarteto de Oz: palha e metal, coragem e medo.

Toda leveza, maciez e maleabilidade do Espantalho são contrapostas à solidez brilhante e metálica do Homem de Lata. O temor do Espantalho é o fogo, capaz de consumi-lo em poucos segundos, enquanto o medo do Homem de Lata é a água, capaz de enferrujá-lo para sempre. O ataque dos macacos alados ao quarteto é exemplar sob esse aspecto: enquanto o Espantalho se desfaz em todas as direções, com sua palha levada pelo vento, o Homem de Lata é arremessado às rochas, tendo seu corpo destruído pelo choque e conseqüentes batidas no penhasco. O que une esses personagens tão díspares é o seu reparo: a palha é posta de volta e costurada pela mão do artesão, enquanto o metal é restaurado pelas mãos dos mestres ferreiros.

            Dorothy e o Leão, por sua vez, são uma dualidade mais sutil que aquela vista entre o lenhador e o espantalho. A menina e a fera são caracterizadas pelo jogo entre interno e externo, entre vontade e medo. Dorothy Gale é o avatar da vontade na obra, sua decisão em prosseguir com a jornada, mesmo após as várias adversidades, é o “fio condutor” central da trama. A interação da menina com os mais diversos elementos pontua seu aspecto extrovertido, deixando ao leitor a imagem de um personagem capaz de se conectar aos demais. O leão, diferentemente, esconde-se em sombras e ecos, preferindo ocultar-se – o comportamento oposto ao esperado do “rei das feras”. E aqui se percebe que a palavra “expectativa” é de suma importância: o jogo entre Dorothy Gale e o Leão é uma rica combinação entre a coragem e a esperança frutificadas pelo autoconhecimento. Pode-se notar que o Leão torna-se mais próximo de Dorothy e assume partes de seu caráter, como tão bem se observa no trecho em que a Bruxa Má do Oeste tenta transformá-lo em sua montaria particular. O Leão, até então julgando-se medroso, começa a resistir – um dos primeiros passos para sua autoafirmação. É o equilíbrio entre a expectativa e a prudência que matiza os tons entre esses dois personagens fascinantes.

            Há muito que falar sobre tal texto, e parece que sua riqueza só tende a aumentar a cada nova leitura. Desse modo, o “desafio”, citado no parágrafo inicial, continua válido, mas com o “facilitador” de que nossa estrada de tijolos amarelos transcende as páginas da obra, as classificações de gênero e mesmo os paradigmas de uma ou outra corrente ideológica. Falar sobre “O mágico de Oz” ainda é desafiador, mas igualmente gratificante.

           



[1]   BAUM, L. Frank. O mágico de Oz. São Paulo: Barba Negra: Leya, 2011. Obra mediada por Rogério Becker, no dia 17/01/2011, na confraria de literatura infanto-juvenil Reinações.
* Membro da Confraria de literatura infanto-juvenil Reinações, de Caxias do Sul-RS

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Confraria Reinaçoes de Porto Alegre faz 5 anos

  PARABENIZAMOS a Confraria Reinações de Porto Alegre pelos seus 5 anos.

 E quem se interessar em participar do evento, ele ocorrerá em  POA dia 10/04 na Palavraria.

 Segue o convite do Evento

terça-feira, 20 de março de 2012

Os meninos da rua da praia

    No próximo dia 27 de março de 2012, será realizada nosso 33º Encontro, em que o livro escolhido será a obra de Sergio Capparelli, "Os meninos da rua da praia".
    O debate será coordenado pela confrade Maria Helena Catan.

    Local: Livraria e Café do Arco da Velha, rua os 18 do forte, ao lado da Escola Nossa Senhora do Carmo.

   Convite feito pela confrade Karen Basso.


 Lembrando:
 Horário: das 19:30min. às 21horas.
 NÃO é necessário ler préviamente a obra.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

As Aventuras de Pinocchio

    No próximo dia 14 de fevereiro de 2012, será debatida a obra prima do autor Carlo Collodi, "As Aventuras de Pinocchio"
   
    A coordenação do encontro ficará a cargo dos confrades Rogério Becker - tradução em português - e de Luci Barbijan - original em italiano.

    Local: Livraria e Café do Arco da Velha, Rua os 18 do forte ao lado do colégio N. Sra. do Carmo, Caxias do Sul, das 19:30hs às 21:00 horas.

   Cartaz - Convite do encontro.

                                       Convite elaborado pela confrade Karen Basso

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Bicentenário de Charles Dickens

    Hoje comemora-se o Bicentenário de Nascimento de Charles Dickens (7 de fevereiro de 1812 Moure, condado de Hampshire, Inglaterra).

    Charles John Huffman Dickens nasceu em 07 fevereiro de 1812 em Portsmouth, Hampshire, Inglaterra, filho de Elizabeth Barrow (1789-1863) e John Dickens (c.1785-1851) um funcionário da Marinha.
     Jonh era um homem simpático, hospitaleiro e generoso, possuindo uma falha que lhe causou dificuldades financeiras ao longo da sua vida. Ele inspirou o personagem Mr. Micawber em David Copperfield (1849-1850).
    Dickens na infância era um leitor voraz de autores como Henry Fielding, Daniel Defoe, Goldsmith e Oliver. Quando não estava freqüentando a escola, ele e seus irmãos jogavam jogos de faz de conta, realizavam recitais de poesia, cantavam canções e criou produções teatrais em que provocaria uma vida de amor ao teatro em Dickens.
    As despesas da casa estavam subindo e em 1824, John Dickens foi preso por dívida. Toda a família foi com ele, exceto Charles que, na idade de 12, foi enviado para trabalhar em Blacking Warren sapatos de Fábrica para ajudar a família, colando etiquetas em caixas.

    Os dias idílicos de sua infância não existiam mais, sendo rudemente introduzido ao mundo dos pobres, onde o trabalho infantil era galopante e poucos ou nenhum adulto falava uma palavra gentil para as crianças abandonadas ou órfãs. Muitos de seus personagens no futuro, como Oliver Twist, David Copperfield, e Pirrip Philip seriam baseados em suas próprias experiências.
   
    Quando seu pai foi liberado da cadeia, sua mãe insistiu que continuar a trabalhar na fábrica. Ele se sentiu traído por ela, seu pai conseguiu mandá-lo para a Wellington House Academy, em Londres, como um aluno  durante os anos de 1824-1827, talvez para salvá-lo de uma vida de trabalho na fábrica e colocando-o no caminho para se tornar um escritor.
    Em 1827 os Dickens foram despejados de sua casa e Charles teve que sair da escola. Ele obteve um emprego como funcionário num escritório de advocacia, aprendeu taquigrafia e tornou-se um repórter da corte. Passava grande parte de seu tempo livre lendo na biblioteca do Museu Britânico e estudando atuação. 
    Em 1833, escreve a sua primeira de muitas histórias e também possuia alguns esboços publicados no Morning Chronicle, que em 1834 começou a escrever adotando o pseudônimo "Boz". Neste momento Dickens saiu por conta própria para viver como um solteirão no Inn de Furnival, Holborn. Seu pai foi preso novamente por dívidas e Charles afiançou-lo, e por muitos anos mais tarde, seus pais e alguns de seus irmãos se voltaram para ele para a assistência financeira.

    O primeiro livro de Dickens, uma coleção de histórias intitulado "Sketches" foi publicado em 1836, um ano frutífero para ele. Casou-se com Catherine Hogarth, filha do editor do Chronicle Evening. Um ano depois eles se mudaram para 48 Doughty Street,, London, hoje um museu. O casal teria dez filhos.
    Assim começou um período prolífico e bem sucedido comercialmente da vida de Dickens como escritor. A maioria de seus romances foram primeiro serializado em revistas mensais, como era uma prática comum da época. Oliver Twist entre 1837 e 1839 foi seguido por Nicholas Nickleby (1838-1839), The Old Curiosity Shop (1840-1841), e Barnaby Rudge (1841). Série de Dickens de cinco livros de Natal foram logo a seguir, A Christmas Carol (1843 - Já discutida nos nossos encontros), The Chimes (1844), O Grilo na Lareira (1845), A Batalha da Vida (1846) e O Homem Assombrado (1848). Dombey (1846) era a sua próxima publicação, seguido por David Copperfield (1849).

    De 1851 a 1860, o Dickens viveu em Tavistock onde tornou-se fortemente envolvido no teatro amador. Ele escreveu, dirigiu e atuou em muitas produções com seus filhos e amigos, muitas vezes doando o dinheiro arrecadado com as vendas de ingressos para os necessitados.
    Em 1858 partiu em uma turnê de leituras públicas. Um ano mais tarde fundou a sua segunda revista semanal, no mesmo ano lança a obra A Conto de Duas Cidades (1859) em que foi serializado. Grandes Esperanças (1860-1861) seguido por Nosso Amigo Comum (1864-1865). Em 1865, viajando de volta de Paris com Ellen e sua mãe, envolveram-se no acidente de trem de Staplehurst, dos quais Dickens sofreram ferimentos leves, mas nunca se recuperou totalmente do choque pós-traumático do mesmo. Dois anos depois, viajou para os Estados Unidos para uma turnê de leitura. 

     Charles Dickens morreu de uma hemorragia cerebral em 09 de junho de 1870 na sua casa em Hill Gade. Ele está enterrado no canto do poeta da Abadia de Westminster, em Londres, seu túmulo está inscrito assim: "Ele era um simpatizante dos pobres, do sofrimento, e dos oprimidos, e por sua morte, um dos maiores escritores da Inglaterra está perdido para o mundo."

    Contexto social
 


   
    Quando Dickens começa a publicar os seus romances, tem à sua disposição um público formado pela revolução industrial. Londres tem mais de um milhão e meio de habitantes, devido à explosão demográfica e a um êxodo rural que expulsa os camponeses dos seus terrenos que ficam cercados em "enclosures" dedicadas à pecuária, mais especificamente, à criação de ovinos. A indústria têxtil servirá de emprego para estes espoliados. O trabalho infantil torna-se uma das características mais pungentes da economia inglesa. Em 1845, Engels publicará "A situação da classe operária em Inglaterra", onde toda esta situação é analisada. Dickens aflorará estes problemas, é certo, mas conquistará o público burguês porque não se assumirá nunca como um revolucionário… As suas personagens, quando melhoram de vida, devem essa melhoria às circunstâncias e acasos da vida, mais que à sua luta pela justiça social. Por outro lado, a população anglófona é a mais alfabetizada do mundo. Por isso, Dickens terá um público potencial muito alargado, não só na Grã-Bretanha como além do Atlântico.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O Maravilhoso Mágico de Oz

.    Nosso 31º encontro da Confraria Reinações Caxias que se realizara no dia 17 de janeiro de 2012, será sobre a obra de Lyman Frank Baum (1856 - 1919), "O Maravilhoso Mágico de Oz (1900)".
    A coordenação do encontro será do confrade Rogerio Becker.

    Cartaz - convite


    Sobre a obra e o autor:

    Lyman Frank Baum escritor e teosofista norte-americano. Foi criador de um dos mais populares livros jamais escritos na literatura americana infantil "O Maravilhoso Mágico de Oz".
    Dorothy mora com os tios Henry e Emm em uma fazenda no Kansas. Seu único amigo era o cãozinho Totó que, durante uma tempestade, desaparece. Procurando-o desesperadamente, a menina entra no abrigo contra ciclones e esconde-se na pequena casa que, levada por um tufão pelos ares, terminando por arremessá-la numa distante e desconhecida terra.

fonte: wikipedia