A coordenação será da confrade Teresinha Tregansin.
Esperamos todos na Livraria e Café do Arco da Velha, das 19h30min até as 21horas.
Segue mais um cartaz elaborado pela nossa confrade Karen Basso.
A Bolsa Amarela por Terezinha Tregansin
O livro A Bolsa Amarela é uma imersão no mundo interior de uma criança. Esse mundo encantado das descobertas abriga, também, solidão, incertezas e ânsia de libertação. A tradução do que acontece nesse turbilhão de sentimentos é possível de ser desvendado, em parte, pela literatura. Através de história de Raquel e sua bolsa amarela, a autora Lygia Bojunga nos revela o universo interior da criança em sua busca pela conquista de um espaço em sua família. Sua integração se resolve quando ela evolui de uma forma de repressão imposta, principalmente, por seus irmãos até tornar-se vitoriosa livrando-se da censura com que eles a reprimem.
Entre os seres imaginados por Raquel, os galos Afonso e Terrível são caracterizados pelos mesmos problemas que ela enfrenta. Eles e outros objetos são cuidadosamente escondidos na bolsa amarela. Criando um mundo mágico onde não se sente só e depreciada, Raquel caminha para sua auto-afirmação.
A obra , Literatura Infantil: autoritarismo e emancipação de Regina Zilmberman e Ligia Cademartori Magalhães nos apresenta a autora como uma das mais expressivas renovadoras do gênero.
Em Como e Por Que ler a Literatura Infantil Brasileira, Regina Zilberman revela uma aproximação entre os livros infantis de Clarice Lispector e Lygia Bojunga Nunes em respeito a dilemas interiores.
Não foi por acaso que Lygia Bojunga Nunes foi a 1ª escritora de literatura infanto-juvenil latino-americana a receber a premiação internacional Hans Christian Andersen e pelo conjunto de sua obra o Astrid Lindgren Award, premio criado pelo governo da Suécia, e como foi dito, jamais antes outorgado a um autor de literatura infantil e juvenil.
Essa gaúcha de Pelotas, também recebeu a maior premiação brasileira em 1973, o prêmio Jabuti.
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