Em nosso 52º encontro foi explanado sobre a obra de Ruth Rocha "Marcelo, marmelo, martelo" um pequeno clássico da literatura infantil brasileira.
A coordenação do encontro ficou a cargo da confreira Teresinha Tregansin.
Convite elaborado por Domenique Grigolo
Ruth Rocha apresenta em suas obras de maneira singela e humorística uma criticidade ao falar dos problemas sociais e políticos, constituindo uma forma de protesto contra as injustiças através de uma linguagem simples e coloquial estabelecendo uma cumplicidade entre narrador e ouvinte (SILVA, 2008)
Começou
a escrever em 1967 para revistas, em 1976 seu primeiro livro é
publicado, “Palavras Muitas Palavras”. Em 1998 foi condecorada
com a Ordem do Mérito Cultural do Ministério da Cultura, ganhou 5
prêmios “Jabuti”.
Como
começou a escrever num período turbulento na história brasileira,
em seus livros começou a utilizar metáforas e símbolos para
debater e falar da realidade da época, os livros O reizinho
mandão (1978), O rei
que não sabia de nada (1980) e
O que os olhos não vêem (1981),
demonstram essa maneira de escrever “mascarada” para não ser
perseguida pela ditadura da época.
Seus
personagens geralmente são reis que não conseguem controlar o
poder, tornando-se apenas um fantoche nas mãos dos que estão ao
seus lado, sendo um personagem que não visualiza ou não quer
enxergar os problemas do seu reino para as classes menos favorecidas.
Acaba demonstrando e questionando as situações vividas na realidade
de forma lúdica e poética, através de metáforas para despistar a
repressão vivida no período.
Seu livro mais conhecido é “Marcelo, Marmelo, Martelo”, que já vendeu mais de um milhão de cópias.
Seu livro mais conhecido é “Marcelo, Marmelo, Martelo”, que já vendeu mais de um milhão de cópias.
Marcelo
é um menino que começa a questionar seus pais sobre o porquê dos
nomes das coisas, devido a incompatibilidade das funções exercidas
pelas mesmas, resolve renomear os objetos de acordo com suas funções.
A cadeira passou a chamar de sentador, o adjetivo belo seria o marido
da bala? Por essas e outras o menino se mete em várias confusões.
Quer saber como termina a história? Leia o livro, é curto..
Fonte: Artigos da Internet
Fonte: Artigos da Internet
Nossos Confrades
Nenhum comentário:
Postar um comentário